No final de semana passado,
pela primeira vez,
o governador do DF apareceu no meu bairro...
Pela primeira vez,
na mesma semana,
tive medo de andar sozinha na rua...
No meu bairro:
O posto policial tem 2 policiais,
não tem viatura e
fica no lugar mais iluminado.
A parada de ônibus fica no completo breu e mergulhada na poeira,
o comércio invade as ruas.
Não há calçadas,
não há ciclovias,
o transporte público é precário,
as casas estão cercadas.
Não há escolas,
não há posto de saúde,
não há creches.
Nada disso me atrapalha:
eu ando de carro,
os meninos estudam em boas escolas,
a casa é cercada de segurança privada,
tudo em volta de mim é bem iluminado e
ninguém está doente.
O governador esteve no condomínio onde moro.
Muito bem recebido, discursou, abraçou os meus vizinhos...
Mas é preciso espreitar a realidade:
à nossa volta,
todo o caos grita,
MAS NÓS NÃO ESTAMOS OUVINDO.
No dia em que a síndica do condomínio propuser instalar câmaras de "segurança",
todos vão,
satisfeitos,
apoiar.
Neste dia,
o governador voltará a ser abraçado.
Macron e a morte anunciada da Europa - The Economist
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Grsto a Augusto de Franco pela transcrição:
*A mensagem urgente de Emmanuel Macron para a Europa*
The Economist (02/05/2024)
O presidente francês emite...
Há 7 minutos
Um comentário:
Pois é, Gigue
A coisa está ficando assim onde tem desigualdade. Vamos acabar ficando como a Índia, desse jeito.
Bonito de ver, só na TV.
Pelas lentes da TV Grobis ou do Bispão. O país não é sério...
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